segunda-feira, 4 de março de 2013

A TORRENTE (TERRA DA ALMA)

A torrente que se tem
É um grande ápice,
Uma imensa catarse
Da glória que não vem...

Os sonhos profundos,
Formação de um mundo,
Os olhos, a neles, crerem
A mente, por eles, fazerem

O mundo que, agora, olha
As mentes que se tornam
Os pesadelos que formam
A realidade onde se mora:

Com muito sol,
Mas poucas sombras
Pra todos que sonham
Em ter uma vida maior

Do que aquelas flores
Que perfumam os campos...
Ao raiarem os seus corpos,
Em estelares se tornarem, sem dores...

Este horizonte a se buscar, tão belo...
Contudo, ainda, haverá a torrente
Que, todavia, está descrente
Na mente de um ser correto:

Que não quer as àguas
Nubladas, tempestuosas
à terra de sua alma
Que se faz, vezes, morta...

Não de plantas e animais,
Mas de climas tropicais;
Que compõem o orvalho
Que a tornam num fresco hálito.

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