sexta-feira, 29 de abril de 2016

VEREDITO

Leia o que informamos;
Ouça o que falamos;
Veja o que mostramos;
Tudo é verdade, não vê?

As falas gravadas,
As histórias anotadas
Por delação premiada
De um político corrupto...

Não há como não crer,
Você não deve se abster
De livrar do poder
Essa corja de salafrários....

A justiça não pode se prender
Nos processos a percorrerem:
Documentos, contas (verdadeiros)...
A serem analisados, provados pelo juiz.

A justiça deve, sem pensar, prendê-los
O quanto antes para risco não correr
De elegê-los no próximo pleito...
O que seria ou será vergonha pro país!

Olha só as gravações deles pela polícia!
Críticas cínicas e humor de quinta categoria!
Devemos tirar o poder desses comunistas!
Não importando quais forem os meios!

Marchemos sem duvidar...!
Marchemos para tirar
A presidente do cargo!
Seja à pedaladas ou nomeação de um pilantra como ministro!

Hum! O que você me disse?
Que estou sendo coxinha,
E que não estou vendo a ilegalidade jurídica,
Constituicional nas ações do juiz e da polícia federal?

Isso é intriga de esquerdista,
Vais crer nas palavras ditas
Pelas escritas dessa compradas mídias
Que não crítica o governo!

Nem vem dizer para refletir
Diante de tanta maracutaía por aí!
Já fiz o meu veredito:
Comunas, vão para Cuba... pro xilindró!

(“E parem de pensar
Que há seleção de matérias
Pela, tão imparcial, imprensa...”
“Marxistas culturais, ai, ai ai”)

(Leandro Monteiro)

quarta-feira, 27 de abril de 2016

LE ÉCORCE (VERSION DE «A CASCA»)

L'écorce
Sans fond;
Vide,
Sans rien.

N'est pas mou
Ni dure
Est plasma
Sans coupe.

N'a pas rien;
Ni décès
De avoir
Importance.

L'écorce
Seulement est écorce
Seulement le fou
A ce rien.

(Leandro Monteiro)

quinta-feira, 21 de abril de 2016

DER SONNE (DEUTSCH VERSION VON “O SOL”)


Die weisse Haut,
Der Sonne wird es gelb.
Die gleibe Haut,
Der Sonne wird es rot.
Dir rote Haut,
Der sonne wird es schwarz.
Die schwarze Haut.

Doch, enthüllt der Sonne uns
Dass Alle wir mit Isonomier,
Derselbe Haute haben.

(Leandro Monteiro)

domingo, 17 de abril de 2016

BOOM BLOOMING (FRAGMENT)

Around the sands
Living a tearful town,
Without any dawn,
To keep save, it's early
But you must grow up...
Oh! African Girl!

So much violence,
You want a silence,
So much prayer
You want a Goodmaker...
Oh! African Girl! (that I see)
Can you trust on me?

So short live, you've living
So much death, you've seeing,
Just due to believes...
Just due to religion...
And then you think:
“Why life is like this?”

“They give their shoulders
To you as you are nothing,
Since you're not a person by money”...
“Tricking, deceiving, stealing,
When they're looking for you,
Since you're army for their cause”...

“Or should I say interest?”
So far from the bank...
Who supports anyone to give
A lot of cash, and receive....
Cash brings guns to revolution...
Will it all set you free?
 ....................................

(Leandro Monteiro)

quinta-feira, 14 de abril de 2016

HERMANOS (NUESTRA HERENCIA - Fragmento)

I
Después de tantos siglos
Hasta el casi olvido
De mis hermanos...

No recuerdo los motivos
De ellos han ido
De nuestra morada...

No, no sé (no por exacto)
Tan luego expulsamos
Los enemigos cristianos,

Nuestras bocas no más hablaran
Las mismas palabras
Y cada uno dijo que dijo

Tantas querellas por política
Tantos amores han ido
Así como la tierra que teníamos:

Inés, Isabel... quienes
Amantes amenazan El Orgullo
De los reyes, quienes?

Si, es complejo decirlo,
Son solos los mumurios
Que hagamos en los reales sítios

Aun la sangre corre en la corte,
Aun la sangre corre en los prados
Que nadie quiere que lo conte....

Aunque, habendo solo el mar,
Nuestra gana, respondido,
Porque, esto tuve de continuar?

(Leandro Monteiro)