quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

O PRÓXIMO PORTAL

Estou aqui, presente,
À frente, há
O futuro: uma porta fechada
Que leva a um quarto
Entre coletivo e individual
Na poeira das antiguidades
(Algum ponto com, talvez, vírus preservado)
E na escuridão do inimaginável
(Que itens visualizaremos quando bater a luz?)

Quando ela se abrirá?
Não sei, meu irmão...
Pode ser agora ou tão tarde...
E se já se abriu?
Para alguns já,
Para maioria, ainda não.
Certamente, alguém está com a chave,
Mas este não sou eu.


Ah! Ah! Ah!
Ouço risadas...
De quem serão?
Dizem que necessito entrar...
Mas como farei
Se a chave ainda não tenho?
Onde devo procurá-la
Para adentrar o futuro,
Meus irmãos de mundo?

(Leandro Monteiro)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

FÜR VIELE KLIMAZONEN

Dünne in den Strassen:
Feuer in den Haaren.

Kllima im Supermarkte:
Donner von den Abeitern.

Regen in der Bühne trocken:
Die Tropfen von das Narren.

Gewittter in der Heim:
Trannen von einer Person.

Wessen sind diese Gefühlen?
We wirst Ihnen suchen?

(Leandro Monteiro)


 

 

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

L' ÉCORCE (A CASCA)

L'écorce
Sans fond;
Vide,
Sans rien.

N'est pas mou
Ni dure
Est plasma
Sans coupe.

N'a pas rien;
Ni décès
De avoir
Importance.

L'écorce
Seulement est écorce
Seulement le fou
A ce rien.

(Leandro Monteiro)

sábado, 12 de dezembro de 2020

A SIMPLE DESIRE


In this intense hot night
I wish I was soothed
By a lady`s shoulders....

As I gave her my arms
To get her my warm
Meanwhile we looked

And we felt together
This fully moonlight!
(But, I know it’s now rare.)

 (Leandro Monteiro)

 

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

POESÍA?

¡Ved las calles en maltrapillos!
El pan no se multiplica
Y el agua, así, se termina…
Sin ponerse como vino.
¡Olvidad vos a la poesía!
¡Alejad las palabras del cuerpo!
Son los dedos, brazos y manos
Que costuran nuestros destinos:
¡Los hilos delante y detrás
De nuestros simples ojos!
¡Andémonos, gente, amigos!
Pues solo el sol nos espera…
Mañana solamente tendremos,
Por las manos, que plantamos!
Nuestro interior no puede esperar
¡Hasta todo él,, de hambre, secarse!
Palabras… las tornemos la pala
Palabras… las tornemos la labra
Para la buscada alegría
¡En los días de nuestra vida!

(Leandro Monteiro)