Virado o ano, o tempo.
As brumas se dissipam
A chuva está nutrindo
A consciência do
apreendido
Fato, que é, agora,
memória;
Do cotidiano para história
Do que foram os momentos.
A frente, no horizonte,
A aurora surge entre os
montes;
O arco-íris dos desejos
Ressurge em direção
A este novo, que o ensejo
A nos compromete ser a
vida
Mais do que o sonho
De uma noite verão....
A nos compromete ser
A expectativa construída,
A realização,
A satisfação
adquirida...
Oh! Desejos, desejos..!
As vagas, as vagas!
Nossa possibilidade!
Embora devamos
Estarmos dispostos
Estarmos expostos
A toda agradável
Imprevisibilidade....!
Diante do sol
Diante da chuva
Diante da neblina
Da tempestade
Ou da improvável secura
(Qual façamos acabar)...
Condições para vivermos
E tornamos história
(que esperamos)
Nesta aurora,
(que assim desejamos)
Se consolidar neste ano...
Nesta vida a se
tornar
Memória
Memória
Nos próximos 365 dias
De cotidiano.
(Leandro Monteiro)
Muito bom, Lendro! Melhor texto sobre a adversidade e a esperança que já li.
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