Não é o coração
Dono de nossos impulsos?
Sim, Mas nada de emoção!
È a mente que vê a ilusão,
O coração, só, a pulsa.
Assim é a nossa sacra
Vida de ritos preditos...
De alguém cuja palavra
Parecia ter sentido
E tem sentido a caras
Quem ainda acreditam.
Acreditar em quê?
Nos olhos os quais veem
Uma realidade
Que pode ser dobrada
Por uma ilusão óptica?
A verdade está aonde?
Nós somos necessidade,
Ao comermos o pão ...
Também, somos desejo,
Ao querermos o sim
E refutarmos o não
Que nosso não seja.
Porque mais que saibamos
Ainda nós nos indagamos:
Quem nós somos? Quem somos?
E o coração intenso bate
E o cérebro indeciso age...
Na luta pra que o corpo
Viva, então, em plena paz.
(Leandro Monteiro)
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