O carinho
De tão longe
Sinto e dou
Em palavras
Que são mãos
Invisíveis:
Ao te tocar
Sem te apalpar
O teu coração
Ao me tocares
Sem me alpapares
O meu coração
Arrepiando
Nosso coração,
Acelerando
Batidas, calores
Dentro de nós...
Que acreditamos
A partir de
Nossos olhares
A se encontrarem
Fitos e fixos...
A nós percebemos
A sinceridade
E o que há de sagrado
Em nós, ao dizermos:
“Eu te amo”
(“Somos espelho
Além da tela?)
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