Na escuridão das horas,
Preciso abrir os olhos...
Sei que as coisas vão mudar
E não posso ficar pra trás.
Não consigo enxergar...
Nenhuma brecha há...
Preciso achar uma coruja;
Ser suas pupilas noturnas.
Não vejo a alvorada...
Mas sei que se mostrará
A luz desse horizonte dormente
Sob abrigo incandescente...
Com lágrimas terei
Os frutos que se nutrirão
Das chuvas e do calor
Dos furacões à minha frente...
Que impelem alterações
À minha vida desarrumada;
A pôr ordem em minha casa,
Onde viverei transformações...
Pelas minhas pupilas,
Pelas minhas falanges,
Meus lobos faiscantes;
E pelas minhas línguas...
A existir no mundo
Mais luminoso pra mim,
Embora haja no fundo
A escuridão a me seguir.
(Leandro Monteiro)
Blog composto de poemas de assuntos e formas muito variados. Esteja (m) à vontade de lê-los. Caso queira fazer uma crítica ou sugerir algo: monteiro.lemonoli.leandro2@gmail.com
domingo, 1 de dezembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
PROCURE REFLETIR
Se a satisfação
Vem de sua arte,
O sustento vem do povo...
Se não esconde
O que cria e re-produz,
Se mostra o que o divulga,
Em posturas éticas ou não
Vistas pelos "críticos-pavão",
No querer de artista,
Político ou cientista,
Aparecer na tevê...
Porque não posso escrever
Sobre tal fulano que precisa
Do povo... que todos veem?
Não faço nada senão
Contar a história de um homem
De nosso adorado povo.
(Leandro Monteiro)
Vem de sua arte,
O sustento vem do povo...
Se não esconde
O que cria e re-produz,
Se mostra o que o divulga,
Em posturas éticas ou não
Vistas pelos "críticos-pavão",
No querer de artista,
Político ou cientista,
Aparecer na tevê...
Porque não posso escrever
Sobre tal fulano que precisa
Do povo... que todos veem?
Não faço nada senão
Contar a história de um homem
De nosso adorado povo.
(Leandro Monteiro)
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
A PRIMAVERA
O sol se abre, enfim, no horizonte...
Sua luz brilha além dos montes
Onde o frio é muito constante,
E as vidas são quase errantes.
Ouvir os pássaros cantarem,
Sentir os cheiros das bromélias,
Das margaridas, azaleias;
Que são aromas pra se fragrarem.
Ah! Que luz suave, que encanto,
Que dissipa ao fim meus prantos;
Que friezas abrigavam,
Pois, a minha lúgubre vida...
Fria que, agora, se derrete
Ao sentir a luz em meu rosto
Que de triste torna-se alegre;
E pede ao pôr do sol: - De novo!
Ver o sol se abrir no horizonte;
A luz brilhar além dos montes,
Ouvindo os pássaros cantarem
E todas as flores suspirarem...
Tudo isso que é um grande encanto
Que dissipam os meus prantos
Ao senti-la quente em meu rosto
Pedindo pra havê-la de novo!
(Leandro Monteiro Oliveira)
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
O ARTISTA-HOMEM PÓS-MODERNO (?)
Faz quanto tempo
Procurei ser impessoal
Ver as coisas por si mesmas,
Sem um pingo de narcisismo...
Faz muito tempo,
Venho me dividindo,
Fracionando minha biografia,
Transformando-a em imperfis
Que vivem uma vida em duas.
Como isso tem me deixado infeliz!
Se fosse apenas aptidão
Condizente do ramo a fim!
Mas não é assim, não!
Cientista, de afeto, falta-o razão;
O artista, metódico, sem coração...
Sou ser humano especializado,
Em versos decadentes;
De pensamentos inconsequentes
Para quem se julga ser ajuizado.
Sou o poeta pós-poesia,
Incerto de ser si mesmo.
(Leandro Monteiro)
Procurei ser impessoal
Ver as coisas por si mesmas,
Sem um pingo de narcisismo...
Faz muito tempo,
Venho me dividindo,
Fracionando minha biografia,
Transformando-a em imperfis
Que vivem uma vida em duas.
Como isso tem me deixado infeliz!
Se fosse apenas aptidão
Condizente do ramo a fim!
Mas não é assim, não!
Cientista, de afeto, falta-o razão;
O artista, metódico, sem coração...
Sou ser humano especializado,
Em versos decadentes;
De pensamentos inconsequentes
Para quem se julga ser ajuizado.
Sou o poeta pós-poesia,
Incerto de ser si mesmo.
(Leandro Monteiro)
sábado, 2 de novembro de 2013
P. e F.
Rogério,
não é maleável
Como
as águas do rio,Correndo pelo tempo...
Para meu desagrado,
As canções que tanto
Retumbavam nas ondas
Da mais pura liberdade
Cibernética, estão ilhadas...
Um
muro surgiu
Diante
demais faces;A música, solapada
No direito do criador
Que, outrora Pink,
Cantou para o mundo
Suas dores e injustiças...
Agora,
o criador
Revelou-se
Floyd,Ser autoritário
De um amanhã,
Cujos sons e céu azul
São só democracia
Se há dinheiro à vista.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
TARDE DE VERÃO
Tarde de verão,
Ando pela rua...
Após tomar
Banho de sol
Afogo-me de sede...
(É verão
E o corpo
Deságua
Pelos poros
Dilatados)
Assim como ar,
Preciso de água
Para refrescar
A minha goela
A minha pele...
(É verão
E o corpo
Deságua
Pelos poros
Dilatados)
A cútis que está
muito dura, seca
Como as conchas
De caramujo do mar...
Minha cabeça delira
(É verão
E o corpo
Deságua
Pelos poros
Dilatados)
Como um marujo
Que vaga pelas vagas
Deste oceano solar
Sobre o qual caminho
Nesta tarde de verão.
(Leandro Monteiro Oliveira)
Ando pela rua...
Após tomar
Banho de sol
Afogo-me de sede...
(É verão
E o corpo
Deságua
Pelos poros
Dilatados)
Assim como ar,
Preciso de água
Para refrescar
A minha goela
A minha pele...
(É verão
E o corpo
Deságua
Pelos poros
Dilatados)
A cútis que está
muito dura, seca
Como as conchas
De caramujo do mar...
Minha cabeça delira
(É verão
E o corpo
Deságua
Pelos poros
Dilatados)
Como um marujo
Que vaga pelas vagas
Deste oceano solar
Sobre o qual caminho
Nesta tarde de verão.
(Leandro Monteiro Oliveira)
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
PERDÃO
Você pisou na bola...
Muito feio comigo,
Vem pedir, agora,
Meu perdão, amigo?
Antes de te dizer
Palavra tão sacra,
Pergunto-te, cara:
Quer se arrepender?
Está arrependido?
Caso os teus olhos
Mostrem esse sentido,
Falo-te: "Te perdoo".
Mas caso queira ter
Mais coisas a prouver
De minha pessoa,
Peço-te: "Vá embora".
Sei que és humano,
Sei que podes errar,
Isto vou considerar,
Mas aceitar ser burro?
Procurá-lo em outro lugar.
Meu peso já é imenso
Para eu carregar
Neste mundo pequeno!
Ou para ficar justo,
Faço-te uma proposta:
Pode carregar minha bigorna
Para dar-me algum lucro?
(Leandro Monteiro)
Muito feio comigo,
Vem pedir, agora,
Meu perdão, amigo?
Antes de te dizer
Palavra tão sacra,
Pergunto-te, cara:
Quer se arrepender?
Está arrependido?
Caso os teus olhos
Mostrem esse sentido,
Falo-te: "Te perdoo".
Mas caso queira ter
Mais coisas a prouver
De minha pessoa,
Peço-te: "Vá embora".
Sei que és humano,
Sei que podes errar,
Isto vou considerar,
Mas aceitar ser burro?
Procurá-lo em outro lugar.
Meu peso já é imenso
Para eu carregar
Neste mundo pequeno!
Ou para ficar justo,
Faço-te uma proposta:
Pode carregar minha bigorna
Para dar-me algum lucro?
(Leandro Monteiro)
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
EU E MEU VIOLÃO
Neste dias, tenho passado
Com as mãos apalpando
Um violão cansado
De tanto ficar berrando
Ruídos, de meus dedos
Desajeitados em seu concerto.
Não sou um anjo de harpas
Sou um ladrão de cordas
Que de tão minuciosas
Se tornaram desafinadas
Pelos sons que roubei, matei
A cada nota que toquei.
(Leandro Monteiro)
Com as mãos apalpando
Um violão cansado
De tanto ficar berrando
Ruídos, de meus dedos
Desajeitados em seu concerto.
Não sou um anjo de harpas
Sou um ladrão de cordas
Que de tão minuciosas
Se tornaram desafinadas
Pelos sons que roubei, matei
A cada nota que toquei.
(Leandro Monteiro)
domingo, 1 de setembro de 2013
O CONCERTO
Partitura partida
Separa as fusas
E parafusas
Os compassos
Separados...
E a música se constrói
Ou se repara
Em um conserto
Com muitos instrumentos...
E a música se compõe
Ou se arranja,
Em um concerto,
Com muitos instrumentos,
As claves usadas
Fá, sol agora
E a canção toca
As sete notas
e tons sincrônicos.
Da alma que canta
Aquilo que sente
O que lha apraz
O que lha dói
Aos alheios ouvidos
Que aos sons se dispõe.
(Leandro Monteiro)
terça-feira, 27 de agosto de 2013
A BORBOLETA COLORIDA (POEMINHA)
Borboleta a voar,
Borboleta a surgir,
Tão colorida está
Que se pensa ser filha
Do Arco e da Íris, no ar.
(Leandro Monteiro)
Borboleta a surgir,
Tão colorida está
Que se pensa ser filha
Do Arco e da Íris, no ar.
(Leandro Monteiro)
domingo, 25 de agosto de 2013
O ESTRANGEIRO (O IMIGRANTE)
Da guerra eu fugi...
Assim como da pobreza
Os italianos vieram...
De falar eu a língua difícil
Essa português de Brasil,
Problemas pra expressar
Eu tido tenho... "tenho tido"
Como ser estrangeiro
complicado é!
Sintaxe é me minha língua
tanto quanto problemático!
Muitos cria ela desentendimentos
para mim... Ah! Ja!
Estrangeiro ser
E com o idioma sofrer,
Não bastam o sentimentos
Para eu bem me comunicar!
Dureza suportar a solidão
por não me comunicar conseguir!
Ah! Quando isso tudo acabar,
eu quero não mais nada recordar,
Só quero eu a felicidade
Após tanto penar
e o sucesso usufruir!
(Leandro Monteiro)
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
PARADOXO (SOCIAL?)
Beleza, estética divina
Vilania
Feiura, estética selvagem
Bondade
E as aparências é segurança
Para continuar nossa andança.
Uma vida, tão bem quista,
Assassina
A morte, tão combatida,
Protegida
E a justiça traz a paz
Após o horror que sub jaz.
Em nossa cabeça,
Na mentes, a ira
A verdade de(s) velada
Justa se manifesta
Entre ditos
Contra ditos
Nós vivemos
O que vemos
Entendemos
E, assim, crermos
Para ser o
Paraíso:
Nosso céu.
Vilania
Feiura, estética selvagem
Bondade
E as aparências é segurança
Para continuar nossa andança.
Uma vida, tão bem quista,
Assassina
A morte, tão combatida,
Protegida
E a justiça traz a paz
Após o horror que sub jaz.
Em nossa cabeça,
Na mentes, a ira
A verdade de(s) velada
Justa se manifesta
Entre ditos
Contra ditos
Nós vivemos
O que vemos
Entendemos
E, assim, crermos
Para ser o
Paraíso:
Nosso céu.
sábado, 27 de julho de 2013
EL CÉTICO
Yo no sé de nada
Yo no sé de nadie
No creo en nada
Ni en nadie...
Y prefiero hacerlo
Pues en verdad
No se sabe si
La verdad de ahora
Es la próxima mentira
descubierta por alguien
Quien es un cientista
A comprobarla
En todos sus errores....
Yo no sé de nada
Yo no sé de nadie
No creo en nada
Ni en nadie...
Y prefiero ser así:
A cambiarme
En todo lo posible
Para estar más cerca
de mi perfección
De vivirme e ser feliz
Independiente de
Sucederme mudanzas
No deseados por mí.
domingo, 14 de julho de 2013
GHOST SPEECH (DISCURSO ANÔNIMO)
Sou um homem invisível,
E a minha voz é Eco
A dizer pra um Narciso;
Que só reconhece, à beira do Rio,
As aparências de meu esquecimento.
E a minha voz é Eco
A dizer pra um Narciso;
Que só reconhece, à beira do Rio,
As aparências de meu esquecimento.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
REMORDIMIENTO (LA CULPA A SER PAGA)
Hace cuanto tiempo
No me he recordado
De aquél secreto
Que en mí corazón
Yo he guardado...
Me parecías ahora
Tán perdido allí, en mí,
Lejos de mí memoria
Robada por una pesadilla...
- Lamento, mí señor, informarte
Pero aquél bandido
Ha en realidad
Volvido para buscar
De ti más un poquito
Hace tanto tiempo
He venido evitarlo
Lo que supiera de destino
Que tendría darlo:
“El rostro de la vergüenza
La pena dela cárcel
Y el alma violada
Por las manos del arrogancia
(Cual yo he acordado por placer)”
Quiso borrar las escenas
De esos días tan mezquinos
Quiso comprar mí paz
Por la humildad que juré
A mí seguir al nada desear…
Sino lo que he conseguido
Hasta ahora por el olvido
En mis manos, mis piernas,
Mis ojos, mi mente….
Apagarme, de mí, la culpa
Todo el interés de injurias
Que yo he cometido
Con mí peor enemigo
Me pareces ahora
Que voy olvidarlo
Después de recordar
La muerte que me hice
(O me hará) callar.
(Leandro Monteiro)
sexta-feira, 31 de maio de 2013
MARIONETE
Si mi
ser ahora
Es echo
de angustia
Es
porque vivo
Lo que
he sufrido…
A todo
el rato
En que
el deber
Siempre
me llama
A
asumir una culpa.
Soy
como un muñeco
Manipulado
por manos
Cuales
no son de mí ser
Cuya
calma quiere obtener...
Tengo
que cortar los hilos!
Tengo
que deshacer los ovillos!
Quiero
ser Pinóquio sin cuerda!
Un
simple vaquero por ahora!
Ser don
de mis sentimientos
Cuyos solo
los echos de alegría
Dejaré
entrar en mi cerebro,
Esos
únicos hilos, que harán mi vida.
domingo, 26 de maio de 2013
PAST REMINDS
Do you remember
When we were children
You had told you wished
A sincere love?
Do you remember
When you swore me
You would listen to me
All I’d spoke you?
Do you remember?
And now you say
That is so hard
To you explain me.
Do you remember
When you said
You would face
All adversities
No matter scars you’d get?
Do you remember
When I claimed me
I should me honest;
Since the truth only
You treasured?
Do you remember?
And now I explain
You were so naïve,
Never knew what’s to live.
Do you remember…
Do you remember?
-No, I don’t remember
I’ve just forgot that
All I'd said were
A dream you had…
You had in your head.
Do you remember?
So, you do forget!
segunda-feira, 29 de abril de 2013
MACHEN UND SEIN (?)
Und Ich bin allein,
Und Ich weisse nicht
Was machen Ich kann…
Ich sprechen mit keine
Ob Machen Sein Seid,
Der Mann ist nicht hier!
(Leandro Monteiro)
sexta-feira, 26 de abril de 2013
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