“A iron man without
heart,
Mais uma onça sem coragem
E um espantalho, com marca-passo
Na cabeça, que julga seu irmão
Que vive na roça e sertão…
(Eles, três, estão por aqui
Após, discreta excursão)”
Novos tempos vivemos,
Retornamos ao mundo mágico!
Antes fosse pra o de Oz
Mas a trilha nos leva
Pra as terras de EH
Melhor, as de FHC
No caminho ornado
De turmalinas monetárias...
E não há água para ferver
A bruxa que governa
Este estéril país.
E, nós, mais do que Doroteias;
E, nós, mais do que Polianas;
Fomos como Gyntes tragados
Para nós encontramos
E estarmos sozinhos…
Diante dos desafios
E verdades do mago
Quem afirma e mostra
O que e quem está nas cortinas
Escondendo-nos os outros
– Que estão pelas demais....
Os novos tempos vivemos
Passaremos pela ponte
Que nos trará pro futuro…
Espere! Já vimos este monumento!
Como esse caminho nos pode ser novo,
Se passamos por aqui noutros momentos?
(Leandro Monteiro)
Todo caminho é novo e esperançoso prum país sem memória; todo mágico é salvador prum povo sem retórica; toda bruxa é má prum lugar sem história... sendo dorothy nessa procela surreal, só me conformo se for possível mesmo acordar desse pesadelo ileso e com novidades.
ResponderExcluirP.S. Valeu a pena esperar, o poema é bem exato em nosso contexto de Guernica.